Ginecologia
A Ginecologia literalmente significa “a ciência da mulher”, mas na medicina é a Especialidade que se dedica à prevenção, planeamento familiar, diagnóstico e tratamento de doenças do sistema reprodutor feminino (genitais externos, vagina, útero, ovários e glândulas mamárias). Aqui são esclarecidas as dúvidas do sistema reprodutor e actividade sexual, os métodos contraceptivos e planeamento familiar, forma de prevenir das doenças sexualmente transmissíveis, profilaxia e tratamento das doenças orgânicas e funcionais do aparelho genital feminino, rastreio e tratamento do cancro genital e mamário.


Obstetrícia
A Obstetrícia vem da palavra latina “obstetrix”, que é derivada do verbo “obstare” (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à “assistindo à parturiente” ou “que presta auxílio”. Ocupa-se da gravidez! É a área Médica Especializada no embrião e no feto, além de prestar assistência à mulher na gravidez, parto e pós-parto (puerpério). A gravidez deverá ser sempre planeada e preparada com uma consulta pré-concepcional. O Obstetra supervisiona a gravidez, nos seus aspectos fisiológicos e patológicos, avalia clinicamente, solicita ecografias e análises adequadas e nas alturas ideais. O casal terá a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas da gravidez, do parto e do pós-parto.
Patologia da Mama
Mastologia é a vertente da Especialidade que se dedica a problemas das glândulas mamárias, na mulher e no homem. Partindo da prevenção de doença, para o diagnóstico precoce e tratamento das múltiplas patologias. Esta especialidade abrange o diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das doenças benignas e malignas que atingem as mamas. As queixas clínicas principais referem-se em geral à dor mamária, à presença de nódulos (sólidos ou quísticos), aos distúrbios do desenvolvimento mamário, à saída de secreções pelos mamilos, às infecções, etc.

Esterilidade

Define-se como Infertilidade/Esterilidade a “incapacidade de um casal conceber ou levar a bom termo uma gravidez, depois de pelo menos um ano de relacionamento sexual regular sem qualquer protecção”. Também se considera infértil o casal que apresenta abortamentos de repetição (≥3, consecutivos). A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população Portuguesa em idade reprodutiva. A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de infertilidade feminina. Em muitos casos coexiste infertilidade nos dois membros do casal. A infertilidade tem aumentado nos países industrializados devido ao adiamento da idade de concepção (principalmente feminina), à existência de múltiplos parceiros sexuais, aos hábitos sedentários e de consumo excessivo de gorduras, tabaco, álcool e drogas, bem como químicos utilizados nos produtos alimentares e libertados na atmosfera. O tratamento da infertilidade é uma história de sucesso. Até há 25 anos só uma pequena proporção de casais recebia tratamento realmente eficaz. Há que ter sempre presente que a melhor ajuda para o casal que não conseguiu ainda procriar reside no diagnóstico correcto da causa da infertilidade e na escolha da alternativa terapêutica mais adequada. Por vezes os estudos diagnósticos mais simples e rápidos são suficientes para obter um filho. Em situações mais complexas, o casal será orientado para um centro de técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA).